…a poesia, é esta febre ardendo em demasia!

11 de junho de 2011

PROFANO

Profano teu corpo
Como em mim ironizo teu gozo
Regozijo-me e te desconvido
A partilhar meu prazer.

Bendigo meu corpo
Como em ti assolei-me
Entreguei-te, vendada
O que vedado estava.
Bendito momento
Em que acordo, assustada
E descubro meu corpo
Inteiro, sem mágoas.

© Márcia Sanchez Luz

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