Flor Anciã
© Márcia Sanchez Luz
Espero-te em meu barco de manhã,
depois que a brisa e o canto se encontrarem
e te contarem sobre a flor anciã,
que fez meus olhos toda a dor secarem.
Espero-te em silêncio, no amanhã,
depois que a sombra fria e o ardor findarem.
E que tu venhas me encontrar, Titã,
mesmo se sol e lua te ofuscarem.
Então eu poderei de amor falar!
E nem que seja só por um instante,
bastar-me-á que saibas me escutar.
E vais me compreender e me beijar!
Da flor anciã guardei esta semente,
para que sintas Eros te embalar.
Márcia,
ResponderExcluirLindo soneto... Parabéns!
Tony Marques
Márcia,
ResponderExcluirincomum e desafiante, o teu soneto promove o encontro de Sabedoria e Eros, numa criativa concepção do Casamento Sagrado. E´o encontro dos opostos, onde a vida acha equilíbrio sem perder a chama. Traz para o leitor a possibilidade de ver o mundo a partir de uma região de paz.
Tony, muito obrigada pelo carinho de vir aqui e deixar uma mensagem.
ResponderExcluirMárcia
Minha querida Aracéli, seus comentários sempre me surpreendem e comovem. Este já tem lugar reservado, em breve...
ResponderExcluirObrigada por seu carinho, que faz toda a diferença!
Beijos
Márcia